José Antônio Júnior
Engenho de Antônio Lopes em São Joaquim de Bicas
terça-feira, 5 de outubro de 2010
quinta-feira, 30 de setembro de 2010
José Antônio Júnior
Esse é o senhor José Antônio Júnior, homenageado ao nomear uma das escolas municipais de São Joaquim de Bicas. Foi um cidadão que se destacou na comunidade, em seu comércio, na Igreja, foi vereador, representando o então distrito de São Joaquim de Bicas junto ao Legislativo de Igarapé. Merecida homenagem!!!sábado, 11 de setembro de 2010
sexta-feira, 30 de julho de 2010
Relíquia ... Decifre quem puder !
Não sou o Cabo Costa, mas vamos aos informes policiais daquela época:
"Ano do nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo de mil oitocentos e cinquenta, vigésimo nono da Indepenência do Império. Aos vinte e três dias do mês de setembro do dito ano, nesta fazenda denominada Boa Vista, casa e residência de Antônio da Silva (?), distrito de São Joaquim de Bicas, freguesia do morro de Matheus Leme, termo da Vila de Bonfim e comarca, onde eu, escrivão do subdelegado fui vindo com o subdelegado de polícia Silvestre José de Carvalho para o feito de proceder o auto de corpo de delito a requerimento de Antônio da Silva (?), ai despachado para peritos a João Caetano do (?) e a João Ferreira de Mattos aos quais o dito delegado a juramento, digo (?) juramento do livro dos Santos Evangelhos em livro dele, em que posição as suas mãos (?) ao que a fim prometeram cumprir. E passando os peritos a examinar acharam o seguinte: uma contusão na cara ao pé do cabelo muito mortal e que quebrou o (?). Outra dita no braço direito que o tem imóvel, tão bem como era pequena ferida (?), grandes feridas na perna abaixo do joelho que se acha quebrado, que parece, ou julgamos, serem em dois lugares. Mais acharam o corpo do paciente tão pisado que lança sangue de golfar pela boca. Mais avaliaram o dano na quantia de tresentos mil réis no caso de escapar. E mais não acharam e (?) de com o subdelegado e com a s testemunhas e comigo Faustino Gomes Leite, escrivão do subdelegado que escreve."
(Assinaturas) : João Caetano da (?)
João Ferreira de Mattos
(?) Álvaro José MArtins
Mª Francisca Ferreira (?) Carvalho
"Julgo procedente o ato de corpo de delito supra. O escrivão passe ordem por terem notificado a testemunha para deporem na formação da culpa no dia 20 de (?) do corrente ano as dez horas da manhã, havendo antes prestado juramento aqui para Bicas, 23 de (?) de 1950.
Silvestre José de Carvalho
(?) - Não consegui traduzir
Palavras entre parênteses - Não tenho certeza.
Original nos arquivos da Casa de Cultura de Bonfim.
terça-feira, 27 de julho de 2010
Simplesmente Farofa
A comunidade de Nossa Senhora da Paz, carrega consigo esse peculiar apelido "Farofa", que em muitos momentos confunde-se com o próprio nome da localidade, há quem não saiba que o nome correto é Nossa Senhora da Paz. O apelido, incorporou-se na memória de todos e não há como desvincular, faz parte da identidade daquele lugar.
Muitas são as versões para explicar tal apelido. Em entrevista com moradores locais, duas versões se repetem:
1ª- De que no passado a comunidade de Nossa Senhora da Paz, era um ponto de parada para tropeiros que iam em direção à estação ferroviária do Fecho do Funil, e que, nesta parada eles preparavam suas refeições. É sabido que a alimentação dos tropeiros era à base de alimentos não perecíveis, como a farinha e a carne de sol, portanto, o cardápio ali era a farofa. Por isto diziam " o lugar onde comemos farofa". Segunda esta versão esta seria a explicação do apelido.
2ª- Em entrevista com o senhor Orondino, escutamos pela primeira vez uma versão diferente: Segundo o entrevistado, morou na região de Farofa, uma família portuguesa de sobrenome Farofa. A fazenda era muito grande e a família detinha muito poder na região, e o apelido seria uma referência a esta família. Segundo o senhor Orondino, a presença desta família é longínqua, ele próprio não teria visto nem vestígios da presença desta família, ouviu relatos do seu pai, que lhe contava esta história e dizia ter visto restos do engenho desta fazenda, que segundo ele era na região do Farofão.
O que penso sobre este dilema: Posteriormente outros entrevistados repetiram esta história da família de sobrenome Farofa. Não fiz nenhuma pesquisa em fontes documentais para confirmar a veracidade desta versão (o que pretendo fazer em breve), mas vários fatos nos levam a descartar a primeira versão: A estação ferroviária do Fecho do Funil é de 1917 e relatos de entrevistados que nasceram nesta época, afirmam que o apelido é muito anterior a esta data, destaco a fala da dona Quita, que nos afirmou, sem sombra de dúvidas, que o apelido é anterior ao seu nascimento, que pelos causos contados pelo seu pai, na época dele criança esse apelido já existia, mas ela não soube relatar o motivo. No auge da estação o trabalho dos tropeiros já entrava em decadência, ainda existiam alguns tropeiros mas não tinham mais tanta relevância. O próprio senhor Orondino foi funcionário da estação, e também garante que o apelido é anterior a ela.
A comunidade de Nossa Senhora da Paz, carrega consigo esse peculiar apelido "Farofa", que em muitos momentos confunde-se com o próprio nome da localidade, há quem não saiba que o nome correto é Nossa Senhora da Paz. O apelido, incorporou-se na memória de todos e não há como desvincular, faz parte da identidade daquele lugar.
Muitas são as versões para explicar tal apelido. Em entrevista com moradores locais, duas versões se repetem:
1ª- De que no passado a comunidade de Nossa Senhora da Paz, era um ponto de parada para tropeiros que iam em direção à estação ferroviária do Fecho do Funil, e que, nesta parada eles preparavam suas refeições. É sabido que a alimentação dos tropeiros era à base de alimentos não perecíveis, como a farinha e a carne de sol, portanto, o cardápio ali era a farofa. Por isto diziam " o lugar onde comemos farofa". Segunda esta versão esta seria a explicação do apelido.
2ª- Em entrevista com o senhor Orondino, escutamos pela primeira vez uma versão diferente: Segundo o entrevistado, morou na região de Farofa, uma família portuguesa de sobrenome Farofa. A fazenda era muito grande e a família detinha muito poder na região, e o apelido seria uma referência a esta família. Segundo o senhor Orondino, a presença desta família é longínqua, ele próprio não teria visto nem vestígios da presença desta família, ouviu relatos do seu pai, que lhe contava esta história e dizia ter visto restos do engenho desta fazenda, que segundo ele era na região do Farofão.
O que penso sobre este dilema: Posteriormente outros entrevistados repetiram esta história da família de sobrenome Farofa. Não fiz nenhuma pesquisa em fontes documentais para confirmar a veracidade desta versão (o que pretendo fazer em breve), mas vários fatos nos levam a descartar a primeira versão: A estação ferroviária do Fecho do Funil é de 1917 e relatos de entrevistados que nasceram nesta época, afirmam que o apelido é muito anterior a esta data, destaco a fala da dona Quita, que nos afirmou, sem sombra de dúvidas, que o apelido é anterior ao seu nascimento, que pelos causos contados pelo seu pai, na época dele criança esse apelido já existia, mas ela não soube relatar o motivo. No auge da estação o trabalho dos tropeiros já entrava em decadência, ainda existiam alguns tropeiros mas não tinham mais tanta relevância. O próprio senhor Orondino foi funcionário da estação, e também garante que o apelido é anterior a ela.
Cássia Resende Coelho - Historiadora - 27/07/10
segunda-feira, 26 de julho de 2010
Está chegando!!!
O "Igarapé bem Temperado" é sem dúvida, o evento mais esperado de Igarapé, MG. Evento que conquistou seu lugar na agenda e no coração de todos por sua organização, ambiente agradável e familiar, boas músicas, boa comida e principalmente pelo apelo afetivo que o festival traz pra todos que vivenciaram de alguma forma a cultura mineira: a culinária, o receber bem, um bom papo de cumadre ... O festival, neste ano de 2010, acontecerá nos dias 30 e 31 de Julho e 01 de agosto. Estão todos convidados. Divirtam-se e bom apetite.
O "Igarapé bem Temperado" é sem dúvida, o evento mais esperado de Igarapé, MG. Evento que conquistou seu lugar na agenda e no coração de todos por sua organização, ambiente agradável e familiar, boas músicas, boa comida e principalmente pelo apelo afetivo que o festival traz pra todos que vivenciaram de alguma forma a cultura mineira: a culinária, o receber bem, um bom papo de cumadre ... O festival, neste ano de 2010, acontecerá nos dias 30 e 31 de Julho e 01 de agosto. Estão todos convidados. Divirtam-se e bom apetite.
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